critical writing
About work
Abstract
I explain why an ideal break unreservedly from reality. There are three unconditional basis, namely: social freedom, objective love, and sharing a project of change. Therefore, I hope to show how someone can identify, legitimate and logically, the ideals remain mistaken.
Keywords
idealism, change, freedom, love, sharing, conflict
Work:
works/21069ba78d7ea59e475c68d1e4451a7d/thumbnail/romero maia - O universal idealista.pdf
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Estou feliz e surpreso. O crítico, Claudio Tognolli, foi muito generoso com o ensaio. Agradeço sinceramente pela leitura cuidadosa.
Acredito veementemente na busca pela Verdade através da ponderação lógica e da objetividade, embora conheça os riscos que essa postura pode engendrar quando mesclada com personalidades arrogantes, contribuindo assim para o enrijecimento das instituições.
Propus uma resposta sóbria, prudente, mas não espartana. Com ares socráticos sem dúvida. Refletida e clara o suficiente para ser passível de refutação sem rodeios ou afetações intelectualóides. É o próprio senso crítico, a devoção à objetividade, que se encarrega de aceitar o risco de ser descoberto em erro para o benefício da Verdade. No texto explico como tal benefício deriva imediatamente de uma partilha conflituosa.
Sim, espero que repercutam os trabalhos deste Memefest. Porque há uma proposta legítima de superação do real pelo ideal.

Entry details
Title
The universal idealist: liberty, love and sharing
Concept author(s)
Romero Maia
Concept author year(s) of birth
1983
Country
Brazil
Competition category
critical writing
Competition field
nonacademic
Competition subfield
professional
Subfield description
Trabalho como analista ambiental e faço avaliações de estudos de impactos ambientais de grande empreendimentos.
Fico com o texto de Romero: ele não optou pela informação. Deixa-a como backlight, como pano de fundo, e essas raras entrelinhas informativas se curvam ante o poder da análise arguta, do arremate ladino.
Romero promete algo que não cumpre: lança fagulhas e se recolhe. Por isso voto pelo seu texto, e legitimo meu voto calcado na frase de Jorge Luis Borges: "Certas pessoas, certos lugares, as mitologias, os rostos marcados pelo tempo, querem nos dizer algo, algo nos disseram que não conseguimos capturar, ou algo estão para nos dizer. Essa iminência de uma revelação, que jamais se completará, talvez seja o fato estético".
A estética de Romero merece atenção pois é ladina, oblíqua, lateral, enviesada. Parece obter respostas sem fazer as perguntas: técnica, de resto, apontada por Camus como a arte de ter charme. "Le charme: une manière de s'entendre répondre 'oui' sans avoir posé aucune question claire".
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